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MANIFESTO GOBOUX 

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Na NATUREZA nada sobra, tão pouco falta.

Nada se perde, nada se cria.

O que um provém o outro se serve.

tudo tem o seu valor...para alguém...sempre.

E assim sempre foi. 

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Mas não vivemos assim...

Somos parte desse sistema desde nossa ancestralidade mais primitiva mas insistimos em não colaborar com ele em um determinado momento de nossa história.

Roubamos partes do Planeta sem se preocupar o que vai ocupar o lugar, nem para onde vai o que sobra da nossa ganância.

Em choque com a regra natural, optamos por tirar sentido e significado das coisas. Desmerecemos, destruímos, reduzimos, apagamos a existência...

Ao invés de buscar valor no que deixamos para trás, criamos LIXO que nunca existiu antes...!?! 

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Não percebemos que desvalorizando e designificando o que nos cerca, estamos diretamente nos desvalorizando e designificando propriamente e assim nos destruindo física, espiritual e culturalmente. 

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Aprender com a NATUREZA esse integrar e conectar novamente com ela é parte fundamental de nosso papel por aqui. Resignificar nosso resíduo é a chave para nossa futura existência. 

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GOBOUX é universal.

Não tem origem e aparente significado em lugar nenhum... Pode até soar bem estranho e distante à primeira vista: GOBOUX

Comece a ver que não há “LIXO” apenas coisas fora do lugar ou sem significado no momento.

Acostume-se com a ideia e com o nome.

GOBOUX lentamente não será estranho. 

Sobre mim

Há 25 anos produzo “coisas” profissionalmente.

Ideias de outros que recebo para torna-las reais.

MATERALIZÁ-LAS, trazer a vida.

De pequenos objetos a vitrines e esculturas. Acho que faço isso bem... Boas lembranças e belas fotos eu guardo do que já ajudei a fazer.

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Por um lado, um lindo trabalho se mostrava nas galerias, vitrines, lojas e prédios.

Por outro, nos bastidores, jaziam os resíduos, sem função, sem significado, sem valor...

O mesmo material (!?!), irmão do que estava brilhando na sua funcionalidade, se acumulava para ser vendido a quilo, apenas por ser o avesso. A mesma BELEZA, o mesmo VALOR mas no lugar errado. 

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Achei, humildemente, que poderia de alguma forma, trazer a dignidade, a função, o valor e a vida dessa matéria esquecida, para chamar a atenção de valores que estamos esquecendo.

Me apropriando desse material industrial desprezado e de processos fabris que vivo e pesquiso no cotidiano, busco recuperar o seu real VALOR original.

Nas obras trago à cena personagens esquecidos, zumbis, entidades residentes de um limbo somente pois adotamos critérios pessoais e efêmeros, onde tudo tem um tempo muito curto de “VIDA”.

Elas não se transformam...O que não se transforma, chamamos LIXO. Podemos juntos mudar isso. 

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